Pink Floyd
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As duas folhas que levei na mão,
Voaram.
Eram luz.
E tornaram-se transparentes,
vezes e vezes,
sem conta
E ao longe as gargalhadas, *Tame Impala*, o fogo...
domingo, 8 de junho de 2008
um dia o sol nasceu.
um dia o sol nasceu.
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com ele chegou a luz, que acordou os pássaros da planície.
então os pássaros começaram todos a cantar e a voar e festejaram, felizes, a vida.
e festejaram os que estavam vivos. e festejaram os que vivem com eles.
e estavam felizes pelo vento, que chega e que vai, e estavam felizes com o céu azul, e com as árvores e os campos, e com os rios e os lagos, e estavam felizes com os muitos e os poucos e grandes e pequenos nadas que faziam parte do seu maravilhoso mundo novo.
e o tempo passou.
e os passarinhos amaram, choraram, riram e viveram, como se nada mais importante houvesse, naquele dia e em toda a sua vida, que viver e sentir sempre com a mais forte intensidade!
mas nem tudo na vida é felicidade para estes pássaros.
é que todas as noites, quando o sol se põe, o pânico e o medo instala-se entre todos eles.
é talvez difícil para nós compreender mas, o que eu tomo como certo, e que é tão banal para todos nós, é que o sol nascerá de novo amanha, e que amanha teremos um novo dia para viver.
mas imagina tu que estes pássaros não se convencem de algo assim tão simples!!
e como lhes posso eu dizer que cada dia é mais um dia?
como os convencer que este dia não foi o ultimo?
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e é por isso que no inicio de cada dia, e todos os dias, todos os pássaros se levantam com o sol e voam livres mais uma vez! como se lhes fosse dada uma ultima oportunidade, e em celebração por mais um dia para viver.
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