quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

A razão do meu ser

Se só da saudade eu vivo,

Das memórias dos dias passados,

De que vale então este viver?


(Que é feito da esperança?

Daquela que trás o alma ao meu ser?)


Se tudo se revela assim,

Tão vazio, tão ausente,

Então não vejo o justo sentido,

Nem a razão do meu Presente.


E procuro as respostas,

Sem ninguém mas dar.

Sinto-me perdido,

Quase sem forças para continuar a lutar...


Agora, que já só escrevo sozinho,

Guardo todos os momentos

Dentro de uma folha de papel,

Porque quero poder ter de volta os meus sentimentos,

Nos dias em que me sentir fraco,

Sem sentido, cansado e vazio.


Parece-me triste ser esta a razão do meu ser,

Mas não vejo outra,

E ouso acreditar que será esta

A verdadeira essência do meu viver.

Nuno

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